Daniel Alves foi liberto do Centro Penitenciário Brians 2 no fim da manhã desta segunda-feira, após pagar uma fiança de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões). A Justiça espanhola aceitou o pedido de liberdade provisória feito pela sua defesa, permitindo que aguarde em liberdade enquanto os recursos da sentença por estupro são analisados.

Daniel Alves deixa a prisão em Barcelona após 14 meses

Daniel Alves
Daniel Alves deixa a prisão em Barcelona após 14 meses: detalhes e desdobramentos 2

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Durante 14 meses, Alves esteve em prisão preventiva, sendo agora liberado acompanhado de sua advogada, Inés Guardiola, e seu amigo Bruno Brasil. Embora sua libertação coincida com protestos no sistema carcerário da Catalunha, não há relação direta com o caso do jogador.

Para garantir que não haja risco de fuga, a justiça estabeleceu condições rigorosas, incluindo a entrega de todos os seus passaportes, um afastamento de 1km e incomunicabilidade com a vítima, além de obrigações de permanecer na Espanha e se apresentar semanalmente ao tribunal.

A decisão de conceder a liberdade provisória veio após diversos pedidos negados. A 21ª Seção do Tribunal de Justiça de Barcelona considerou a possibilidade de o processo se estender além da metade da pena de prisão efetiva ou do tempo máximo para prisão preventiva na Espanha.

No entanto, a demora de cinco dias para pagar a fiança levanta questões sobre os desafios financeiros enfrentados por Alves. Com parte de seus ativos bloqueados devido a uma disputa judicial no Brasil e uma dívida com o Ministério da Fazenda espanhol, o jogador enfrentou dificuldades para levantar o montante necessário.

Embora tenha explorado opções como empréstimos bancários, o envolvimento inicialmente cogitado de Neymar da Silva Santos, pai de Neymar, não se concretizou. Familiares e amigos também se mobilizaram para juntar os fundos necessários.

Além dos desafios financeiros, o risco de fuga foi um ponto de discussão na decisão judicial. Enquanto a maioria votou a favor da liberdade provisória, Luis Belestá expressou preocupações com a possibilidade de fuga, destacando que circunstâncias anteriores indicavam tal risco.

Agora, com a expectativa de recursos na sala de apelação do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, o caso de Alves continua a se desenrolar. Enquanto sua defesa busca a absolvição, o Ministério Público e os advogados da vítima pleiteiam a pena máxima. O desfecho final pode ainda envolver o Tribunal Supremo da Espanha.

Daniel Alves enfrenta uma batalha legal complexa, enquanto sua libertação marca apenas mais um capítulo nesse controverso caso de estupro em Barcelona, cujos desdobramentos continuarão a atrair a atenção pública nos próximos meses.