Nos últimos anos, há uma onda de “popularidade” em torno do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Mas a pergunta que fica é, o que é TDAH na psicologia?
De fato, professores e educadores parecem estar observando mais manifestações comportamentais relacionadas a esse diagnóstico, o que não é motivo de preocupação para os pais.
Contudo, é importante saber o que significa TDAH e quais são seus principais sintomas para estar atento a mudanças de comportamento.
Portanto, se você quer saber mais sobre o que é TDAH na psicologia, continue lendo esse artigo que preparamos para você!
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O que é TDAH na psicologia?
O TDAH é um transtorno do déficit de atenção com hiperatividade. A criança com esse distúrbio pode, portanto, apresentar déficit de atenção, hiperatividade motora ou mesmo impulsividade. Pode ter um destes sinais, dois ou três.
Esse transtorno pode ter consequências na vida social e escolar da criança.
Quais são as causas do TDAH em crianças?
Agora que você já sabe o que é TDAH na psicologia, vamos ver mais a fundo as causas desse transtorno.
O TDAH é um distúrbio neurológico complexo que não é causado por deficiência afetiva ou problemas psicossociais e que não tem relação com o nível de inteligência da criança.
Suas causas ainda são incertas, a disfunção dos neurotransmissores, como a dopamina, seria a causa.
Estudos trazem regularmente novas informações sobre os fatores de risco para o desenvolvimento de TDAH: fatores genéticos (pai ou mãe com TDAH), exposição a toxinas, tabaco ou álcool durante a gravidez, deficiência nutricional durante a gravidez, prematuridade, sofrimento neonatal, doença neurológica precoce de origem infecciosa, falta prolongada de oxigênio ao nascer, alto estresse no útero, entre outros.
Pelo contrário, a ciência foi capaz de identificar alguns fatores preventivos, que limitariam os riscos de TDAH: amamentação prolongada por mais de um ano, evitar tabaco, álcool, drogas e poluentes ambientais durante a gravidez e viver perto de espaços verdes durante a infância.
Quais são os sintomas de TDAH a serem reconhecidos numa criança?
Agora que você já sabe o que é TDAH na psicologia e suas causas, vamos ver os sintomas que uma criança pode ter.
Os sintomas que uma criança pode apresentar variam de acordo com os distúrbios que ela apresenta, mas também sua gravidade.
No caso de um déficit de atenção, encontramos os seguintes sinais: dificuldade em manter a atenção, concluir uma atividade, seguir instruções, falta de perseverança e esquecimento frequente.
Com hiperatividade, a criança mostra agitação incessante, incapacidade de ficar no lugar, está sempre em movimento.
Finalmente, em caso de impulsividade, a criança está impaciente, fala muito, precisa estar em ação e interrompe facilmente as atividades dos outros.
Se isso faz a criança sofrer, ela tem menos de 12 anos e esses sintomas estão presentes há pelo menos 6 meses, é necessário falar com seu médico.
Em adultos com TDAH, distúrbios semelhantes podem ser encontrados: dificuldade de concentração, excitação, mudanças de humor, problemas de organização e esquecimento.
Quem consultar em caso de TDAH?
Se um dos pais ou da equipe educacional reconhecer vários dos sintomas mencionados acima em uma criança, a primeira coisa a fazer é falar com o médico da criança.
Ele reconhecerá os sintomas e o encaminhará a um médico especialista em distúrbios de atenção: pediatra, psiquiatra infantil ou neurologista.
Este especialista fará testes à criança para fazer um diagnóstico preciso de TDAH. Análise do comportamento da criança, exame clínico completo, bem como um interrogatório por escrito para pais e professores fazem parte desta pesquisa sobre TDAH.
O médico também pode decidir fazer testes psicológicos, se necessário, mas também exames complementares mais específicos: fonoaudiólogos, psicomotores, entre outros.
Se o diagnóstico de TDAH for comprovado, o tratamento não medicamentoso do distúrbio é implementado como uma primeira ação. Pode ser terapia cognitiva comportamental ou familiar, apoio escolar ou implementação de um projeto específico.
Medicamentos à base de metilfenidato são prescritos apenas em uma segundo momento, a crianças com mais de 6 anos, se o tratamento psicológico, educacional e social não for suficiente.
Lembre-se, o TDAH não identificado ou não tratado pode ter consequências para a criança: perda de autoestima, dificuldades escolares, dificuldades de relacionamento, conduta de risco, etc.